quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

019 - Professor e eu (4ª Parte)

Ele pediu que eu contasse de novo tudo o que tinha acontecido, que eu repetisse tudo o que eu tinha dito no telefone. Repeti cada palavra. Menti olhando nos olhos dele, com a certeza de que ele sabia que eu estava mentindo. Eu nunca soube mentir pra ele. Quando eu terminei, ele perguntou se eu tinha certeza que não havia outra versão para aquela história, e eu disse que não. Ele então me disse que iria contar a versão dele, e saiu do quarto.

Quando ele voltou, ele estava com o email impresso. Toda a conversa que eu tive com o cara, ele tinha lido, grifado as 'partes principais' e começou a ler pra mim. Comecei a chorar, pedi pra ele parar, eu sabia tudo o que estava escrito. Naturalmente ele me ofendeu, xingou, falou coisas horriveis... Eu chorei, pedi perdão, tentei explicar o inexplicavel, claro que não neguei nada, estava tudo escrito, mas na verdade não tinha acontecido nada. Houve sim a intenção, eu trai sim a confiança dele, mas na verdade não havia se consumado nada. Ele foi embora, e eu de novo achei que fosse enlouquecer...

Eu ouvia o barulho da moto dele chegando na minha casa noites inteiras. Ouvia os passos dele dentro de casa. Sentia ele chegando atras de mim enquanto eu lavava as louças. Sentia o cheiro dele quando começava a adormecer. A falta que ele me fazia, nada supria, ninguém. Tive minhas amigas do meu lado de novo, elas sempre me ampararam, mas eu não queria mais ninguém. Eu não conseguia dormir, eu ñao conseguia trabalhar, eu não conseguia comer. Só pensava nele. Mandei mensagens, ele veio conversar comigo um dia, expliquei tudo novamente, mandei um email pra ele tentando justificar que o cara tinha massageado meu ego, ele tinha me elogiado, tinha me feito eu me sentir vivo, assim como ele se sentiu, e eu queria que ele tentasse entender.

Na resposta, ele disse que tinha passado por algo semelhante na praia. Que um cara havia paquerado ele, e ele tinha dado corda. O cara veio, eles conversaram em torno de meia hora e quando o cara perguntou se ele era comprometido, ele havia se tocado do que estava fazendo e, em respeito a mim, tinha dito que sim. Que ele era comprometido, e levantou-se e foi embora. Alguém aí acreditou? Nem eu. Mas, como eu disse, eu já sabia, e tinha escolhido perdoa-lo, em nome do nosso amor. E era só o que eu esperava dele, que ele me perdoasse também. Que ele visse que eu tinha errado sim, mas que eu estava arrependido, que eu queria ele de volta. E ele não me ouviu. Ele disse que não era capaz, que se eu tinha perdoado, parabens pra mim, pq ele era diferente.

Ficamos 15 dias sem conversar. Sem uma mensagem, sem nenhum contato. Um dia, resolvi que ia chamar ele pra assistir um filme comigo. Só um filme, nada mais. Queria a compania dele. Nesse tempo todo que estivemos juntos, eu havia abandonado meus amigos, mal os via, mal ia pra Capital. Minha vida era aqui, ao lado dele, e só ele tinha espaço nos meus dias. Mandei a mensagem convidando ele, e ele disse que não ia, que eu convidasse minhas amigas. Decidi que ia seguir o ritmo dele, e resolvi que tava na hora de seguir em frente. Como sempre faço nesses casos, entrei numa sala de batepapo, usando um MSN fake... De repente, um cara puxa papo, alguém que estava adicionado já há algum tempo. Não me lembrava de ter conversado com ele, mas ele insistiu no papo e eu soube que era ele, me testando. Começou a me ofender, jogando indiretas, dizendo que caçar na internet era coisa de gente promiscua, de viadinho sem vergonha, entre outras coisas. E fingindo que eu não sabia que era ele. Quando eu o pressionei, ele saiu do MSN.

Liguei pra ele de um numero diferente, e ele atendeu. Perguntei se ele nao queria continuar o papo pelo MSN, ele disse que não sabia do que eu tava falando. Eu então mandei ele parar com aquilo, eu sabia que era ele. Ele disse que havia me adicionado há algum tempo, que sabia que uma hora iria "me pegar" caçando... Eu disse que eu era solteiro, e podia caçar o quanto quisesse. ELE tinha terminado comigo, eu podia fazer o que eu quisesse. Foi quando ele usou o golpe baixo: "achei que as coisas poderiam ser diferentes, mas eu vejo que vc não muda. O que eu vi hoje foi o suficiente"... Ai eu perdi minha cabeça! Ele então estava dizendo que tinha pensado em voltar comigo, em me dar outra chance, mas tinha mudado de idéia pq eu estava conversando no batepapo? Eu não estava fazendo nada de errado, eu era solteiro! Ele quis desligar, e eu disse que se ele desligasse, eu iria até sua casa. Ele desligou. E eu fui.

Quando cheguei na frente da casa dele, ele estava se preparando pra sair. Fui seguindo ele pela rua até que ele parou a moto. Ele entrou no carro e conversamos. Ele quis me acusar, me ofender de novo, se eu não tinha vergonha de 'caçar' na internet... Se era assim que eu ainda amava ele. Conversamos muito, ele chorou muito, disse que estava sofrendo tanto quanto eu, mas que ele não conseguia parar de olhar meu orkut, de me vigiar, saber se eu estava em casa ou não, se eu estava com o cara ou não. Falei que nunca mais tinha visto o cara, que tinha sido os famosos 5 minutos de bobeira... Conversamos muito, horas, choramos juntos, mas ele não quis voltar atras, disse que precisava de um tempo... Eu não quis tempo. Ou ele ficava comigo ou não. Pra ficarmos juntos, pra perdoar, ele tinha que ficar perto de mim. Se ficasse longe, ele iria me esquecer, e não me perdoar. Pra nos dar uma chance, a gente tinha que estar juntos... Ele não quis mais uma vez.

Mais 15 dias sem noticias, sem contato... Estava quase enlouquecendo de novo quando a Gambita e eu formulamos um 'plano infalível'. Se eu queria ele pra mim, eu tinha que lutar, tinha que ir atras dele e dizer o quanto ele significava pra mim... Em dois dias preparei tudo, e na sexta-feira, peguei um carro emprestado e fui até a cidade vizinha onde ele trabalhava. Os 150km pareciam uma eternidade, mas eu sabia que poderiamos conversar. Eu estava preparado para tudo. Pra ele me mandar embora, pra ver ele com outro ja, pra ele me tratar mal, pra tudo. Procurei por ele na universidade, não o encontrei, resolvi ligar pra ele.

Liguei, disse pra ele que estava la e ele não acreditou. Ele estava num bar na esquina em frente a universidade, com os alunos dele, e de longe ele me viu. Eu tinha comprado até roupa nova, fiquei esperando por ele encostado no carro. Ele chegou perto sorrindo, perguntando o que eu estava fazendo ali. Disse que tinha ido entregar um presente pra ele. Ele não conseguia parar de sorrir, e disse que eu estava lindo. Respondi que estava lindo para ele, por ele e chamei ele pra sairmos dali.

Fomos jantar, conversamos, um contando para o outro como haviam sido os ultimos dias... Perguntei se ele queria o presente ali mesmo, ele disse que não, que poderiamos ir pra casa dos professores onde ele dormia pq ele estava sozinho naquele dia. Fomos pra la, entramos e me sentei na sala. Entreguei o presente dele (nada demais, sonhos de valsa que ele adora (1kg deles), um cd, e uma carta, com 100 razões porque deveriamos ficar juntos). Ele adorou, e começou a ler a carta na minha frente. Perguntou de onde eu tinha tirado, e eu disse que eu mesmo tinha escrito, como ele ia poder ver. Não consegui mais segurar as lagrimas, e enquanto ele lia, eu comecei a chorar. Ele também. Quando ele terminou, com o rosto molhado, ele disse que era lindo o que eu tinha escrito. Que eu tinha lembrado de detalhes do nosso amor que estavam já se perdendo. Eu disse que queria que ele ouvisse o cd, mas não tinha onde. Então voltamos para o carro para ouvir o cd.

Enquanto o cd tocava, com todas as nossas musicas, cada uma delas falando de uma parte da nossa história, cada um olhava para um lado. As lagrimas caiam dos nossos rostos, e uma tempestade vinha se formando no céu. Não aguentei mais e disse para darmos uma volta enquanto o cd tocava... Dirigi pela cidade inteira, até o cd chegar quase ao fim. Voltei para a casa e parei o carro em frente pra podermos terminar de ouvir as 2 ultimas musicas.

Foi quando ele começou a falar. Disse que os ultimos dias tinham sido os piores da vida dele. Que ele não conseguia imaginar uma vida sem mim. Que havia pensado em todos os nossos planos para o futuro e como isso tinha machucado ele. Que ele tinha pensado em tudo o que passamos, e tudo o que eu havia feito. Que ele sabia que ele ainda me amava muito. Mas ele tinha decidido ir embora, e recomeçar a vida dele em outro lugar...

Pareceu que a tempestade que estava se formando e ele tinham combinado, porque nesse momento começou a chover. Depois de alguns minutos em silencio, eu disse que sentia muito, e que iria embora. Ele pediu que eu ficasse, pois a casa tinha dois quartos. Falei pra ele que jamais iria dormir na mesma casa que ele em quartos diferentes, e que era melhor eu ir. Ele estava preocupado por causa da chuva, mas eu sabia que seria melhor eu ir embora. Ele pegou na minha mão. Eu olhei para ele, e ele se aproximou de mim. Um carro parou de frente com o nosso e ele praguejou, "agora não, merda!". Pedi um copo d'agua e entramos novamente na casa. Bebi a agua, ele insistiu que eu ficasse. Falei que não iria ficar e me dirigi pra porta. Quando eu fui abrir, ele me pediu um abraço.

Disse pra ele que era melhor não, que era melhor que ficassemos assim. Quando abri a porta e fui saindo, vi que ele começava a chorar. Voltei para abraça-lo, e assim ficamos muito tempo. Ele disse que queria que as coisas fossem diferentes e eu disse que eu o amava muito. Quando começamos a nos soltar, ele me segurou perto do seu rosto, e me deu um selinho. Depois outro. Depois um beijo, e enquanto ele me beijava ele me ergueu no ar, como no nosso primeiro beijo. Eu disse que tinha que ir embora, que estava tarde. Quando estava chegando na porta, ele me puxou e me beijou de novo. O beijo cada vez mais ardente. Me desvencilhei dele de novo e disse 'tchau'. Ele me puxou novamente e falou "só mais um"... Eu disse que assim não conseguiria ir embora, e ele repetiu "só mais um"... Me encostou na parede e nos beijamos com tanta paixão, como se quisessemos recuperar todo o tempo perdido, todo o tempo que viria... Comecei a chorar, me despedi dele e fui embora.

Dirigi até o fim da cidade e peguei a estrada. Andei 3 km e fiz a volta.

Quando cheguei de volta na casa, ele estava tomando banho. Assustou quando viu meu vulto na porta de vidro, e abriu. Eu disse que tinha aceitado a oferta, e que estava com sono para dirigir. Ele arrumou a cama no outro quarto para mim e eu me deitei. Ele sentou na cama e conversamos um pouco. Ele foi para o quarto dele. Mandei uma mensagem, ficamos trocando mensagens no celular...

"Voce não me deu boa noite"
"Boa noite"
"Vc deixou a luz acesa"
Ele se levantou e apagou a luz. Quando voltou para o quarto, trancou a porta.
"Não acredito que vc trancou a porta, eu não vou atacar vc"
"Hahahaha"
Ele destrancou a porta
"Tem goteiras aqui"
"Tem um guarda-chuva atrás da porta, e na sala não chove"
"Não quero dormir na sala, quero conversar"
"Conversa com a minha mão que ela te escuta"

Fui até o quarto dele e entrei. Disse "não quero conversar com a sua mão". Sentei do lado dele na cama, e ele perguntou se queria que fossemos pra sala. Eu disse que sim, ele se levantou e eu o abracei no escuro... Falei que queria dormir com ele. Ele disse que achava que era melhor não. Eu disse que não queria ficar sozinho de novo. Ele me abraçou e disse "por que eu faço tudo o que vc quer?". Prometi que ia ficar quietinho, no canto da cama, virado para a parede. Assim eu fiquei, 2 minutos. Pedi se podia me virar, me virei, começamos a nos beijar, e fizemos amor por um longo tempo. Ficamos depois conversando, matando as saudades, um dizendo pro outro o quanto haviamos sentido falta um do outro, até o dia amanhecer.

Dormimos umas 3 horas e ele tinha que ir trabalhar. Peguei o carro e fui pra casa. No outro dia, ele foi em casa e fizemos amor de novo, e de novo, e no outro dia, e de novo... Falei pra ele que não queria ficar assim, que queria saber se tinhamos voltado ou não. Ele disse que precisava de tempo, para se acostumar. E os dias foram passando (umas 6 semanas) e as coisas pareciam que iam voltar ao normal. Mas ele estava em crise. Dentro dele, ele não conseguia me perdoar, muito menos confiar em mim. E a falta de confiança dele gerou insegurança em mim, e agora discutiamos o tempo todo, um com ciumes do outro. Ele com medo de eu fazer outra vez, eu com medo de ele querer dar o troco... Até que um dia ele foi trabalhar e quando voltou, sentamos e conversamos. Chegamos a conclusão de que o nosso problema era só um: a falta de confiança um no outro, o ciumes... E quando eu achei que tinhamos achado a solução, e que tudo iria se encaixar de novo, ele disse que não queria mais... Que estava cansado de desconfiar de mim. Que estava cansado de viver assim. Eu disse que não tinhamos então mais nada o que conversar, que eu não podia força-lo a nada... Ele se despediu, eu dei um beijo e um abraço nele, e disse que um dia ele se arrependeria do que estava fazendo.

E ele foi embora.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

018 - Professor e eu (3ª parte)

Ele se virou para mim e disse que ele não queria mais. Que ele havia pensado muito e não podia mais ficar comigo. Eu estava fazendo mal a ele, a auto-estima dele, e isso para ele era pior do que qualquer coisa que eu pudesse fazer. Ele estava se sentindo feio, medonho, e eu não demonstrava se sentia algum tesão por ele ainda. Na praia, as pessoas haviam olhado para ele e ele se sentiu bem novamente, bonito, e era isso que ele queria. Queria ser feliz...

Não acreditei no que estava ouvindo. Depois de ter chegado como se nada tivesse acontecido, ele estava terminando comigo por conta do ego dele. Eu sempre elogiava ele, sempre papariquei ele, e sempre cobrei dele que ele fizesse o mesmo comigo. Ele nunca foi carinhoso como eu, nunca foi atencioso como eu era com ele. Mas mesmo assim, me senti o pior de todos. Eu sabia que tinha acontecido alguma coisa la, e eu queria saber o que tinha acontecido. Pressionei e ele afirmou que nada havia acontecido. Perdi a cabeça, chorei, implorei pra ele ficar, por que ele não havia conversado comigo a respeito? Por que guardou tudo pra ele e resolveu explodir assim? Por que eu não tinha direito a uma segunda chance? Que merda de namorado eu era então...

Eu tinha noçaõ que nossa vida sexual não andava as mil maravilhas, mas com tantos problemas, com tantas coisas pra pensar, realmente minha libido não andava das mais acesas. Eu , porém, nunca iria imaginar que isso seria a razão de terminarmos o nosso relacionamento. Ele disse que não tinha mais volta, e foi embora.

Achei que fosse morrer. O pior de tudo era a solidão, não conhecer ninguém nesse lugar, ninguém com quem eu pudesse realmente desabafar e ter um pouco de colo. Enlouqueci meus amigos, não parava de ligar um minuto, precisava estar o tempo todo conversando... E nessa hora eu conheci os meus verdadeiros amigos. Nessa hora somente os verdadeiros, e só eles, me estenderam a mão. Fui praticamente morar na casa de uma amiga. Não comia, não dormia, não conseguia trabalhar. Emagreci muito e não tinha vontade de mais nada.

Um dia a saudade apertou tanto que não resisti. Tinha sonhado que estavamos fazendo amor e mandei uma mensagem pra ele chamando ele pra ir na minha casa. "A gente fode, vc vai embora". Ele topou, e eu vi que ai talvez pudesse estar a salvação do meu relacionamento. Assim eu teria o meu amor de volta, perto de mim... E assim foi. Transavamos todos os dias, algumas vezes 2 vezes ao dia. No início, ele transava comigo como se eu fosse um estranho, uma vez me chamou de 'carinha'... Eu me sentia um lixo, enojado de mim mesmo por estar me prestando a esse papel... Mas ele estava ali comigo, eu não estava mais sozinho... Aos poucos ele foi voltando ao normal, começamos a ficar abraçados depois do sexo, e as coisas voltaram a ser como eram antes... Não éramos mais amigos que transavam. Agora éramos namorados de novo.

Mas uma coisa eu tinha certeza: ele havia me traido na praia. Um dia ouvi ele conversando com uma amiga, consolando ela, e ele disse "eu sei como é, quando a gente ama até o gosto da boca da pessoa é diferente". Eu sabia que ele tinha experimentado outras bocas. Ou ao menos uma. E era por isso que ele "não podia" ficar mais comigo. Quem me conhece a mais tempo sabe o ciumento incontrolável que eu sou. Sabe todo tipo de loucura que eu ja fiz por ciumes. E aquilo me matava por dentro, saber que ele tinha me traido. Então eu tinha dois caminhos a seguir: ou eu confrontava ele e exigia a verdade, até conseguir e então terminava tudo de vez, ou eu o perdoava, e fingia que nada havia acontecido. Eu tinha meu amor de volta, e eu engoli o meu orgulho e resolvi que iria perdoa-lo, não iria mais pensar naquilo. Cheguei a esquecer o nome da cidade pra onde ele tinha ido. E assim nosso namoro continuou...

Passei em dois concursos, cheguei a trabalhar em 7 lugares diferentes ao mesmo tempo, minha vida estava no rumo certo, finalmente. Ele tinha arrumado um emprego numa cidade perto, mas saia apenas dois dias por semana. As coisas estavam voltando a ser como antes, inclusive o pouco sexo. Por mais que tentasse mudar isso, não conseguia manter o ritmo que ele gostaria, e eu sabia disso. Eu trabalhava nos três períodos então, e era muito cansativo. Cada vez mais ficava claro que nossas preferencias não se completavam, mas se chocavam uma com a outra. E a coisa começou a complicar de novo. Enquanto ele sentia falta de sexo, eu sentia falta de carinho, de romance, de paixão... Ele dificilmente me fazia um elogio, geralmente quando retribuia algum que eu tinha feito a ele. Isso me incomodava, conversamos sobre isso algumas vezes mas era em vão...

Um dia, uma amiga me convidou para a festa de aniversario da filha dela. Estavamos muito amigos, ela era uma das que haviam estendido a mão para mim. Ela e sua irmã. O Professor estaria em outro evento, e eu disse que iria para a festa. Quando cheguei, vi que tinha um rapaz novo no pedaço. Alguém que eu não conhecia e que chamou minha atenção não por ser bonitinho nem arrumadinho (o que ele era), mas porque ele não tirava os olhos de mim. Se eu estava na sala, ele dava um jeito de ir para a sala. Se eu ia para a varanda, um minuto depois lá estava ele. E esse jogo de gato e rato começou a fazer bem para o MEU ego. Comecei a perguntar quem era ele, e as meninas começaram a se empolgar com a possibilidade de eu terum affair com ele...

Importante fazer uma pausa aqui. Provavelmente vcs podem pensar "mas que tipo de vagabundas são essas que querem ver o cara trair o namorado". Eu pensaria. Mas a verdade é que o Professor nunca foi simpático com meus amigos. E nunca fez questão de ser. Apenas os amigos dele eram bons, apenas os amigos dele eram gente decente. Os meus? Putas e viadinhos sem vergonha (claro que não nesses termos). Então sempre foi muito claro pra ele e pra mim que meus amigos (com rarissimas excessões) não gostavam dele. E nem ele deles...

O carinha veio conversar comigo, conversamos sobre o cd que estava tocando (que era meu) e ele pediu pra que eu gravasse uma cópia para ele. Era o tipo de musica que ele gostava também, então me pediu o favor. Eu disse que gravaria, sem problema algum. Minha amiga foi dizer pra ele que eu estava interessado nele, e ele (que tentava esconder de todo mundo e negar até pra melhor amgia que era gay), apenas sorriu e levantou pra ir dançar comigo. Meia hora depois, ele foi embora, e ficou aquele gostinho de 'desse mato sai coelho'.


Durante a semana, as meninas empolgadas começaram a 'armar' um jogo de cartas e combinamos que iriamos chamar o carinha. Ele havia me adicionado no MSN e Orkut, mas quase não nos encontravamos online. Quando nos encontravamos, Combinamos com ele o jogo para quinta-feira, quando o Professor estivesse na outra cidade, trabalhando. E assim foi feito. Jogamos o nosso baralho e quando a cerveja acabou, me ofereci pra buscar mais, e ele foi comigo. Conversamos normalmente, compramos a cerveja e voltamos pra casa da minha amiga. Nada de mais... Continuamos com o jogo e ele então disse que ia embora. Eu novamente me ofereci pra leva-lo, e ele aceitou. Quando estávamos chegando perto da casa dele, parei o carro e perguntei se ele estava com muita pressa. Ele disse que sim, e eu, frustrado, sai com o carro. Deixei ele em casa e fui pra casa da minha amiga de novo. Contei pra elas o que tinha acontecido, e elas insistiram que o cara NAO era gay...

No outro dia, eu e Professor fomos para a Capital, e combinamos de sair com Fisio e o marido dela. Antes de Fisio chegar, o meu celular toca, era o carinha me ligando. Desconversei, fiquei sem graça, e combinei o jogo para outra hora. Quando desliguei, o Professor quis saber quem era, e eu disse que era um cara que eu tinha conhecido lá na festa, e que estava me perguntando se iamos jogar baralho. Ele claro não gostou nem um pouco, fechou a cara, mas passou. No outro dia mandei uma mensagem pra ele dizendo que me ligasse apenas em determinados dias e horários.


Durante a semana, começamos a conversar pelo MSN e eu resolvi salvar nossas conversas no meu email, pra mostrar para as meninas que sim, ele ERA gay. Salvei duas conversas. Em uma delas, ele me perguntava o que eu queria dizer pra ele quando parei o carro. E eu disse que ele sabia muito bem o que eu queria. Ele se desculpou por não 'corresponder' e continuamos conversando. Ele disse que eu era foda, complicado, pq tinha horários e dias pra ligar, e eu expliquei que meu namorado era muito ciumento. Ele disse que então era melhor não sermos nem amigos, e eu disse que nunca deixaria uma amizade por causa de namorado. (Sim, eu estava me gabando). Conversamos mais um pouco e salvei tudo.

No outro dia, o Professor estava na outra cidade e me ligou. Perguntou como tinha sido o baralho na casa da minha amiga, o que tinha acontecido aquela noite. E eu disse que não sabia do que ele estava falando. Estranhei, e ele começou a falar que tinham me visto andando de carro com um outro cara, naquela noite. Eu disse que tinha mesmo saido de carro, que tinha ido buscar cerveja e só. Ele perguntou se eu tinha levado o cara pra casa, e eu disse que não, que só tinhamos ido buscar cerveja. Ele disse que um amigo dele tinha visto tudo. E eu disse que não tinha nenhum TUDO pra se ver. Fiquei uma fera, como as pessoas ficavam falando assim da minha vida? Ele me acalmou e disse que era pra eu esquecer aquilo...

Mas eu já sabia. Sabia que ele tinha lido meu email, que tinha descoberto minha (facil) senha. Ou então alguém tinha contado para ele. Cheguei em casa, mudei minha senha. Ele chegaria no outro dia...

No outro dia ele me acordou, bateu na janela e me disse pra abrir a porta. Entrou, me deu um beijo e fomos pro quarto. Eu respirei aliviado, ele não tinha visto nada então, era só fofoca de gente que não tem o que fazer...

De novo eu estava errado...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

017 - Professor e eu (2ª parte)

Depois do jantar, fomos para o hotel e dormimos juntos... Como era bom dormir com ele, e a gente só conseguia isso raramente quando ele mentia para a mãe dele que ia pra Capital, e passavamos o fim de semana entocados em casa, com medo de alguém ve-lo. No outro dia tinhamos que acordar cedo, e quando estavamos saindo do centro da cidade, ele mandou que eu mudasse o caminho. Eu estava dirigindo, e ele me dando as coordenadas pra onde ir. Mandou eu parar numa praça, e eu sem entender nada...

Ele pediu pra eu descer do carro e seguir ele. Foi então que eu vi a igrejinha na frente da praça, e ele se dirigindo pra la. A porta estava aberta, e ela estava vazia... Ele pegou minha mão, me levou até a frente do altar, segurou minhas duas mãos e começou a dizer os votos tradicionais... "na alegria e na tristeza, na saude e na doença"... Eu só conseguia sorrir, tamanho era meu nervosismo. Ele, com os olhos cheios de lágrimas quando terminou, disse que agora era minha vez. E eu ñao consegui dizer nada, só disse que eu o amava muito, e que nem estava acreditando no que estava acontecendo. A gente se beijou e saimos da igreja de mãos dadas, sabendo que estávamos abençoados...


Cinco km depois, eu não conseguia enxergar a estrada de tanto que chorava...

Depois disso, nossa vida ficou cada vez mais complicada. Eu estava desempregado, os bicos tinham acabado e eu ja pensava em finalmente desistir da minha independencia e voltar pra casa do meu pai. Ele me pedia pra ficar com ele, pra ficarmos juntos, éramos tão mais fortes juntos. E ele me ajudou com dinheiro, comida, de todas as formas que ele pode. E eu fiquei. Fiquei por ele e fiquei por mim. Julho daquele ano foi um mês terrivel, e cheguei a passar fome, mesmo sem ele saber disso... Não queria pedir nada ao meu pai, muito menos pra ele, mas não tinha de onde tirar... Foi então que eu arrumei um emprego... E as coisas começaram a mudar...

Agora eu já conseguia me manter, mas as dividas acumuladas durante o periodo 'negro' ainda estavam por ser quitadas. Não foi NAAAADA facil. Mas eu estava com ele, e isso era tudo o que importava...

O segundo semestre foi uma calmaria em nossas vidas. A mãe dele havia amansado, minha situação estava se regularizando e estávamos muito bem. Mas um pequeno grande detalhe estava afundando nosso relacionamento sem que eu me desse conta: nós não transávamos com muita frequencia, e isso pra ele era terrivel... Dono do maior ego que eu conheço, ele achava que eu não sentia mais tesão por ele, que ele estava feio e isso começou a acabar com ele. E ele simplesmente se fechou, guardou tudo pra ele. Mas é claro que a gente sabe que isso não funciona...

As brigas começaram a ser frequentes, ciume, insegurança... E em dezembro o nosso relacionamento estava por um fio. Eu viajei com a minha familia, e ele sozinho foi pra praia, pra casa de parentes também. Enquanto ele estava lá, notei o quanto ele estava estranho, distante, não me atendia quando eu ligava e não retornava minhas mensagens, a não ser muito tarde da noite. Ele dizia que deixava o celular em casa e saia com os tios. Ou saia sozinho para espairecer... Ele, que nunca desgrudava do celular? Meu sexto sentido sabia o que estava acontecendo. E eu sabia que quando ele voltasse tudo ia terminar. Tentei pedir explicações pela internet, pelo telefone... Em vão. Ele não voltava nunca e eu não aguentava mais tanta tensão. Sabia o que estava por vir.

Ele chegou e veio na minha casa me ver. Nos beijamos, abracei ele gostoso e fomos para o quarto. Deitamos na cama e ficamos nos amando, matando a saudade. Ele me perguntou como estavam as coisas, conversamos normalmente. Eu me achando a pessoa mais ridícula do mundo, afinal ele tinha voltado e estava tudo bem! Ele não estava estranho, nós não brigamos, ele estava carinhoso, tudo perfeito! Como eu poderia ter pensado que ele iria terminar comigo? Só minha mente doente pra fazer eu passar tanta raiva, certo?

Errado...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

016 - Professor e eu

Oi pessoal

Percebi que não consigo mais adiar esse post... Pensei e repensei muitas vezes antes de decidir se valia a pena reviver tudo, mas acho que se não fizer isso, não vou conseguir me livrar desse fantasma... Como eu já falei algumas vezes, o blog sempre me serviu pra desabafar, é meu diário, meu terapeuta, onde eu me entendo comigo mesmo. E se eu fizer isso de uma vez, não vou sossegar...

Conheci o Professor num carnaval fora de época, numa cidade a alguns km da cidade onde eu morava. Estava com alguns colegas e eles viram que ele não tirava o olho de mim. Achei estranho, minha super mega "baixa-estima" estava nas alturas, e nunca iria imaginar que ele estivesse realmente olhando pra MIM. Meu colega foi conversar com ele, que disse que era sim pra mim que tava olhando e que era pra eu ir até la conversar com ele. Tímido como fico nessas horas, ficamos naquela de vou não vou até que cada um foi até a metade do caminho e começamos a conversar...

Depois de 3 minutos de conversa, o amigo dele falou alguma coisa pra ele que se saiu com a velha "vou dar uma volta e a gente se encontra mais tarde". Depois eu vim a saber que o meu colega havia proposto irmos pra casa de um deles pra transar (sem obviamente me consultar), e assustou o rapaz... Eu sei que depois disso ele só me cumprimentava de longe... Mas eu já sabia que ele era 'o' cara...

Um mês depois, fui para a boate e quando entro dou de cara com ele, logo na porta de entrada. Nos olhamos e eu fui até ele e cumprimentei, com dois beijinhos no rosto e um abraço, coisa que depois fiquei sabendo que surpreendeu ele... Eu estava na fase "sou puta me deixa", e na boate tinham mais dois paqueras meus. Depois de algum tempo, vi ele aos beijos com um cara muito esquisito, e minha noite ja tinha ido pro saco. Fiz então o que eu sempre faço nessas horas: fui para atrás do palco e fiquei sentado no escuro esperando meus amigos pra irmos embora...

Fazia uns 15 minutos que eu estava ali quando ele passou. E parou. Começou a puxar papo comigo, disse que se lembrava do meu nome, que não tinha me esquecido, e com aquela conversa mole, começamos a nos beijar... Foi um beijo longo, caracteristico dos recém-conhecidos... Mas com uma diferença: foi um beijo carinhoso, muito carinhoso... Eu estava sentado e ele em pé, então ele me puxou e meu ergueu, me segurando no ar enquanto me beijava... Coisa de filme mesmo... O show da noite iria começar e ele então me chamou pra ficarmos ali em pé vendo o show, e me abraçou por trás, segurando minhas mão e acariciando elas... Como o bom iludido que sou, fechei os olhos e me propus fingir que ele era meu namorado... Só por essa noite, só por agora, só durante esse show... Dane-se se ele vai te achar um louco carente... Encostei a cabeça no peito dele e fiquei fazendo carinho em suas mãos, ouvindo seu coração enquanto ele tb não conseguia se concentrar no show...

A partir desse momento não nos soltamos mais. Ele me pegou pela mão e saimos pela boate pra dançar, pegar uma bebida ou só pra ficar num cantinho mais calmo... Nada de sacanagens, nada de dark rooms... Obviamente já me apaixonei por ele nesse dia... Ele foi embora levando o numero do meu celular, e eu preferi ignorar o fato de ele não ter me dado o numero dele. Era melhor assim... Ele foi embora no dia seguinte, e no mesmo dia já me ligou da casa dele...

Começamos a conversar todo o tempo pelo MSN... Horas... HOOOOOORAS... Passavamos o dia todo conversando. No meio da semana ele aproveitou uma carona e veio me ver, nos encontramos no shopping e fomos para o estacionamento coberto, onde pudemos das uns beijos, uns amassos... Na sexta-feira ele voltaria, e iriamos juntos pra boate...

Quando ele chegou na sexta, saimos para tomar um chopp e conversar num barzinho muito legal... Nunca tinha sido convidado pra ir pra um barzinho antes, então ele nem sabia o quanto ele estava me conquistando. A conversa foi muito agradavel, ele me disse que trabalhava com esse ramo de bares e restaurantes, foi demais... Saimos de la e fui conhecer uma amiga dele e fomos todos juntos para a boate. Enquanto estavamos na fila, decidi que meu carro tinha ficado muito longe e haviam muitas vagas por perto. Fui buscar o carro e ele pediu pra ir junto. Quando estacionei o carro novamente, ele pediu que eu esperasse, ele queria falar comigo...

Mr. T: Pode falar.
Professor: É´... é o seguinte... Olha pra mim... Então... Vc pode achar que eu sou louco e tal, mas... é que... asssim.... eu estou gostando muito de vc e eu queria saber... se vc... quer namorar comigo?

Claro que eu aceitei, e foi lindo o jeito como ele pediu... Nem pensei se era cedo ou tarde ou o cacete! Meu 'fingimento' da semana anterior estava se tornando realidade, e não é todo dia que isso acontece... No outro dia, consegui com um amigo o 'cafofo' onde ele morava, e fomos pra la pra passarmos a nossa primeira noite juntos... Depois de uma semana de conversa pelo MSN e de termos ficado já 2 vezes, um assunto ainda não havia sido abordado ( o que só aumentou o encanto): eu não sabia das preferencias dele, nem ele das minhas...

Chegamos no quarto e ele foi se arrumar... Enquanto eu 'finamente' tirei minha roupa e deitei de cueca na cama, ele ficou de um lado para o outro, passando perfume, passando creminho, lavou o rosto umas 3 vezes... E eu deitado, observando o movimento dele... Achei uma graça toda aquela preparação, brinquei com ele se era realmente nossa noite de nupcias... Ele veio para a cama, e foi tudo muito bom... Ficamos nas preliminares e dormimos abraçados... Não precisava nada mais do que isso...

No outro dia ele foi embora, e voltamos para o MSN... Quando na terça-feira uma amiga muito querida me mandou um email dizendo que precisava falar comigo urgente, eu jamais iria imaginar que o tal email mudaria minha vida tão completamente como mudou... Ela tinha uma proposta de emprego pra mim, onde ela mesma faria a seleção. Eu estava desempregado, e achei a idéia ótima! O emprego era mto bom, num ótima empresa e com um salário mto bom também... E o melhor, na cidade DELE!!!


Não pensei duas vezes e contei a novidade pra ele. Ele me ofereceu a casa dele e no dia seguinte eu estava la. Conheci a mãe dele (que até então nem desconfiava de nada) e dormiamos juntos todos os dias. Foi quando tivemos nossa primeira vez, e tudo parecia realmente um sonho... Fui aprovado (claro) no processo seletivo e iria me mudar para a casa da minha amiga. Ele queria que eu ficasse mais uns 3 dias na casa dele, mas a mãe dele viajou e voltou bufando... Notei no olhar dela que algo havia mudado, e achei melhor ir pra casa da minha amiga logo. Agradeci, ela mal me olhou, e fui embora. Depois soubemos que foi quando a irmã dela 'contou' pra ela que obviamente eu não era apenas um "amigo" do Professor... E foi quando o sonho começou a se tornar pesadelo...


Passei a morar na casa da minha amiga, e ele ficava o tempo todo comigo la. A mãe dele tornou-se insuportavel, não conversava mais com ele e o maltratava. Comigo, ele tinha paz e sossego... E nos aproximamos ainda mais. Logo seria a defesa do mestrado dele, e eu ainda não sabia se iria ou não, uma vez que a mãe dele estaria lá... No dia, resolvi ir, era importante pra ele e eu queria estar lá. Antes não tivesse ido... Quando chegou em casa ela teve uma crise nervosa, gritou, esperneou, fez um escandalo tamanho que ele teve que chamar uma ambulancia quase. "Como vc me mistura com viaaaaaaaaado?" "Vc acha que eu sou o que?"... Entre outras pérolas... A mulher a partir de então queria ver o diabo mas não queria ver o Mr. T.



Nosso relacionamento sofreu muito com isso. Ele sempre foi muito apegado a ela, filho único, sem pai, então imaginem... "Eu" era o culpado pela familia dele estar desmoronando, mas ele nunca me acusou disso... Pelo contrário, sempre disse que por mim e comigo enfrentaria qualquer coisa... Nessa época o cachorrinho dele, que era como um filho, morreu, e a vida dele estava toda escorada em mim.


Algum tempo depois, minha amiga e 'colega de casa' começou a mudar comigo, e um dia me pediu pra mudar da casa dela. Ela tinha recém se casado com uma outra menina, e acho que talvez eu estivesse atrapalhando o casal (apesar de não sair do meu quarto). Tres meses depois que eu estava morando na cidade dele, ela fez o gerente me demitir e eu fiquei totalmente sem chão... Estava perdido numa cidade onde eu não conhecia ninguém! Só ele e minha 'amiga' cobra. O que eu iria fazer aqui sozinho?

Era a hora de ele me apoiar, e em nenhum momento ele esteve ausente... Conseguiu pra mim alguns bicos, pra que eu me mantivesse enquanto não arrumava nada mais seguro. Um dos bicos era trabalhar com ele, e parte desse trabalho consistia em viajarmos pelo interior do estado...


Já estávamos juntos a 6 meses, e o amor que sentíamos um pelo outro era enorme... Numa dessas viagens, fomos a uma cidade muito bonita, onde durante o jantar, ele me perguntou, em meio a declarações de amor, se eu me casaria com ele... Ri dele, pq achei que não fosse nada mais do que uma brincadeira... Eu estava enganado.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

015 - Selinho

Olá!!!

Acabei de receber do meu querido amigo Mike o selinho "Olha que blog manero"... Fiquei muito feliz pela indicação dele, mas seguinte o mote do próprio Mike, gostei muito mais do que ele escreveu sobre mim e da homenagem dele do que do próprio selo... Mas é claro que a gente fica feliz néam?

Então, como manda o figurino, vou colocar aqui as regras do selo e indicar meus 10 blogs para o tal... (não vou verificar se os blogs já tem ou não o selo, vou indicar pq eu gosto mesmo). Em ordem alfabética pra não haver preteridos...


Regras
1 - Exibir o selinho do Blog Olha que Maneiro!
2 - Postar o link do blog pelo qual foi indicado.
3 - Indicar e comunicar 10 blogs da sua preferência.
4 - Confira se os blogs indicados cumpriram as regras.
5 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.
6 - Só está valendo se todas as regras acima forem seguidas!

And the winner is... (sempre quis dizer isso rsrs):

.:Blogy* do Mans:. *pq com Y é mais chique
Porque ele é chykkke, gostoso e engraçadyssymo

Confissões a esmo
Porque acho que temos muito em comum...

Dádiva de Outono
Porque sempre foi e sempre será meu modelo de blog, porque é minha irmã do coração e porque é louca e minha versão feminina...

ditando tendências
Porque eu adoro o jeitinho ácido desse anjo...

Entremeado
Porque eu adoro o seu jeito de escrever...

Guia Gay
Porque eu AMO os diálogos desses dois...

Incompletudes
Porque eu quero ser assim quando eu crescer...

Lú - RJ, O Anjinho Carioca
Porque esse anjo é super especial! E eu adoro suas aventuras...

Olhos de Jade
Porque ela fez parte da minha vida blogayra desde sempre... E sua sabedoria tem que ser dividida com todo mundo...

Pelo espelho
Porque o Espártacus é inteligente, e eu amo gente inteligente...


Bom, queria dar também pro Mike, mas acho que não posso devolver o selo rsrs... Enfim... Ele sempre foi meu modelo de blogayro, e foi porque eu fiquei apaixonado pelo blog dele que eu decidi criar o meu. É desde sempre um dos meus melhores amigos virtuais, e pretendo que seja real também um dia...

Bom queridos, é isso... Estou preparando um post 'lavador de alma', em breve ele estará por aqui...

Beijos a todos...